domingo, 28 de março de 2010








Para realizar este trabalho baseei-me na parte da história em que Alice ao descobrir a minúscula porta que dá acesso ao País das Maravilhas (que no excerto abaixo transcrito é descrito com “o jardim”) deve beber um líquido de uma garrafa para se tornar pequena ao ponto de conseguir passar pela porta. Alice tem ao seu dispor em cima de uma mesa a chave que abre a fechadura da porta – no entanto, no conto, esqueceu-se de a guardar consigo antes de encolher e consequentemente deixou de conseguir chegar à mesa onde está a chave - sentindo que o seu sonho se desmorona, desatando num pranto.
Foi no sentido de evitar este transtorno a Alice que criei esta pulseira e a apetrechei com aquilo que poderiam ser as chaves que abrem a fechadura – desta forma a pequena e sonhadora menina de cada vez que quiser entrar no jardim não mais terá que se ralar com o facto de se esquecer da chave (até porque tem mais do que uma).
As chaves fazem alusão aos naipes de um baralho de cartas e a pulseira tem cravada na frente um enorme «A» de Alice, para evitar que a garota se confunda.
Como forma de fazer a ligação ao filme e na medida em que a personagem Alice (na película) não é mais uma criança, mas sim uma adolescente com 18 anos, procurei dar um sentido estético apelativo a alguém da sua idade.


Passo a apresentar o texto que despoletou o acto de criar:

"Havia portas a toda a volta do átrio, mas estavam todas fechadas à chave (…) De repente, descobriu uma mesinha de três pernas, toda feita de vidro maciço; não havia nada em cima da mesa, excepto uma pequena chave de ouro. O primeiro pensamento de Alice foi que poderia pertencer a uma das portas do átrio (…) ao dar outra volta descobriu (…) uma pequena porta. Experimentou a chavinha de ouro (…) ela servia!
(…) voltou para ao pé da mesa, com a vaga esperança de encontrar lá outra chave ou, pelo menos, um manual de instruções para as pessoas se encaixarem tal como um telescópio. Mas, desta vez o que encontrou, foi uma garrafinha com as palavras BEBE-ME (…) Alice atreveu-se a prová-la, e como a achou com um gosto agradável, foi um instante enquanto a bebeu toda. (…) «Que sensação estranha!» disse Alice «devo estar a encolher-me como m telescópio!» E assim era, realmente: só tinha agora vinte e cinco centímetros de altura, e o rosto iluminou-se com a ideia de que já estava com um bom tamanho para passar pela portinha que ia dar ao maravilhoso jardim (o País das Maravilhas).
Passado um bocado, ao ver que nada acontecia, resolveu ir imediatamente para o jardim; mas… Coitadinha da Alice! Ao chegar à porta viu que se tinha esquecido da chave de ouro e, quando foi buscá-la à mesa, reparou que não podia lá chegar (…) Por fim, a menina cansou-se de tentar subir (à mesa), sentou-se no chão e desatou a chorar".
LEWIS, C. (1865). Alice no País das Maravilhas.

3 comentários:

  1. ai meu deus....desde q saí de ao pé de ti q n paro de pensar na pulseira (qdo a filhota a vir...ui, aí é q vai ser..)Vim até aqui ver de novo....vais ter q me fazer uma....será q dava pra fazer com pedras azuis....depois falamos melhor. Sónia

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  2. Olá Sónia, é possível fazer a pulseira mas neste momento vou demorar até a ter concluída - estou com demasiadas feiras, muitas encomendas e pouco tempo!
    No entanto, podes considerá-la feita:)!
    Obrigado pela atenção.

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  3. brigada....só q agora tou na duvida da cor....como tenho o anel em laranja....nao sei se não era melhor a pulseira tb em laranja....tou indecisa....

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