terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Modelação em fimo/ vidro/ cobre (Lua + Lua) - 7€ + portes de envio.
Cores disponíveis: verde tropa, castanho e preto.
Fundamentação:
O Universo é representado por um círculo dividido em dois elementos.
O círculo representa o universo pois, tal como ele, é infinito, perfeito, fechado sobre si próprio e uno.
- Infinito: pois não se sabe onde começa e onde acaba;
- Perfeito: do centro para as extremidades;
- Fechado sobre si próprio: só o que está dentro de si conta;
- Uno: na medida em que é um só, incomparável e único.
No Talismã, a união de ambas as luas forma um círculo ou um Universo – é a representação simbólica de um pacto. Por outras palavras: é o Universo do pacto que as duas pessoas pretendem estabelecer.
Este pacto pode ser de amor ou amizade e cada uma das pessoas é representada por uma das figuras (Lua de olho aberto + Lua de olho fechado).
Lua de olho aberto para a pessoa mais terra a terra e lua de olho fechado para a pessoa mais sonhadora.
O Universo tal como o conhecemos é composto por quatro elementos – terra, ar, água e fogo.
No Universo que se cria pelo estabelecer de um pacto os elementos que o compõem são as características de cada uma das pessoas e o que prometem aportar ao pacto (amor, fidelidade, partilha, entrega, amizade… etc.).
Os elementos são representados pelos dois pontos que cada figura tem junto aos olhos.
Separando os Talismã afirma-se o pacto, ainda que dividido o Universo em duas partes (para que cada uma das partes possa usar o Talismã), este poderá sempre voltar a ser unido.
No caso de uma das partes desrespeitar o pacto ele continua a existir, no entanto nunca mais voltará a ser infinito, perfeito, fechado sobre si próprio e uno… um só.
Fundamentação original de Sun Kill Moon - todos os direitos reservados.
Cores disponíveis: verde tropa, castanho e preto.
Fundamentação:
O Universo é representado por um círculo dividido em dois elementos.
O círculo representa o universo pois, tal como ele, é infinito, perfeito, fechado sobre si próprio e uno.
- Infinito: pois não se sabe onde começa e onde acaba;
- Perfeito: do centro para as extremidades;
- Fechado sobre si próprio: só o que está dentro de si conta;
- Uno: na medida em que é um só, incomparável e único.
No Talismã, a união de ambas as luas forma um círculo ou um Universo – é a representação simbólica de um pacto. Por outras palavras: é o Universo do pacto que as duas pessoas pretendem estabelecer.
Este pacto pode ser de amor ou amizade e cada uma das pessoas é representada por uma das figuras (Lua de olho aberto + Lua de olho fechado).
Lua de olho aberto para a pessoa mais terra a terra e lua de olho fechado para a pessoa mais sonhadora.
O Universo tal como o conhecemos é composto por quatro elementos – terra, ar, água e fogo.
No Universo que se cria pelo estabelecer de um pacto os elementos que o compõem são as características de cada uma das pessoas e o que prometem aportar ao pacto (amor, fidelidade, partilha, entrega, amizade… etc.).
Os elementos são representados pelos dois pontos que cada figura tem junto aos olhos.
Separando os Talismã afirma-se o pacto, ainda que dividido o Universo em duas partes (para que cada uma das partes possa usar o Talismã), este poderá sempre voltar a ser unido.
No caso de uma das partes desrespeitar o pacto ele continua a existir, no entanto nunca mais voltará a ser infinito, perfeito, fechado sobre si próprio e uno… um só.
Fundamentação original de Sun Kill Moon - todos os direitos reservados.
domingo, 7 de agosto de 2011
Olho de Hórus.
Já à bastante tempo que tinha vontade de criar algo inspirado na mitologia egípcia. Procurei fundamentar o acto de criação em algo que não fosse um cliché - azar dos azares acabei por ficar cativado pelo maior dos clichés – o olho de Hórus.
Porque me cativei… reza a lenda que o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito o Sol(sol… lua… Sun… moon… Sun kill moon?! Boa!).
Esta é a minha representação de um amuleto baseado no olho esquerdo de Hórus. Este olho representa, ainda segundo a lenda, a união do olho humano com a vista de um falcão.
Era usado, em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Além.
Porque me cativei… reza a lenda que o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito o Sol(sol… lua… Sun… moon… Sun kill moon?! Boa!).
Esta é a minha representação de um amuleto baseado no olho esquerdo de Hórus. Este olho representa, ainda segundo a lenda, a união do olho humano com a vista de um falcão.
Era usado, em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Além.
domingo, 25 de julho de 2010
Porque sou mais do que um vendedor e acima de tudo porque as minhas peças só fazem sentido quando devidamente interpretadas passo a dedicar este tópico à inspiração do homem que cria e não tanto a peça que é criada.
A peça é apenas a finalização de um objectivo, a sua história é o que lhe confere verdadeiro significado.
No princípio...
Havia Jimi Hendrix e a "Little Wing" oxigenava incessantemente todo o meu ser. Nada criei em torno desta música que pudesse transparecer tudo o que ela desperta em mim - e assim continuará a ser para todo o sempre.
Esta música é um templo sagrado de descanso físico, espiritual e intelectual. Um intervalo entre o que quero transmitir e o que quero guardar para mim.
Tudo o resto, um caminho de aprendizagem e criatividade para absorver e exalar do mundo e para o mundo.
A peça é apenas a finalização de um objectivo, a sua história é o que lhe confere verdadeiro significado.
No princípio...
Havia Jimi Hendrix e a "Little Wing" oxigenava incessantemente todo o meu ser. Nada criei em torno desta música que pudesse transparecer tudo o que ela desperta em mim - e assim continuará a ser para todo o sempre.
Esta música é um templo sagrado de descanso físico, espiritual e intelectual. Um intervalo entre o que quero transmitir e o que quero guardar para mim.
Tudo o resto, um caminho de aprendizagem e criatividade para absorver e exalar do mundo e para o mundo.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Brincos em Chapa Prateada - 6.50 Euros + portes de envio.
Na compra de dois pares de brincos ofertas dos portes de envio.
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quarta-feira, 31 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Para realizar este trabalho baseei-me na parte da história em que Alice ao descobrir a minúscula porta que dá acesso ao País das Maravilhas (que no excerto abaixo transcrito é descrito com “o jardim”) deve beber um líquido de uma garrafa para se tornar pequena ao ponto de conseguir passar pela porta. Alice tem ao seu dispor em cima de uma mesa a chave que abre a fechadura da porta – no entanto, no conto, esqueceu-se de a guardar consigo antes de encolher e consequentemente deixou de conseguir chegar à mesa onde está a chave - sentindo que o seu sonho se desmorona, desatando num pranto.
Foi no sentido de evitar este transtorno a Alice que criei esta pulseira e a apetrechei com aquilo que poderiam ser as chaves que abrem a fechadura – desta forma a pequena e sonhadora menina de cada vez que quiser entrar no jardim não mais terá que se ralar com o facto de se esquecer da chave (até porque tem mais do que uma).
As chaves fazem alusão aos naipes de um baralho de cartas e a pulseira tem cravada na frente um enorme «A» de Alice, para evitar que a garota se confunda.
Como forma de fazer a ligação ao filme e na medida em que a personagem Alice (na película) não é mais uma criança, mas sim uma adolescente com 18 anos, procurei dar um sentido estético apelativo a alguém da sua idade.
Passo a apresentar o texto que despoletou o acto de criar:
"Havia portas a toda a volta do átrio, mas estavam todas fechadas à chave (…) De repente, descobriu uma mesinha de três pernas, toda feita de vidro maciço; não havia nada em cima da mesa, excepto uma pequena chave de ouro. O primeiro pensamento de Alice foi que poderia pertencer a uma das portas do átrio (…) ao dar outra volta descobriu (…) uma pequena porta. Experimentou a chavinha de ouro (…) ela servia!
(…) voltou para ao pé da mesa, com a vaga esperança de encontrar lá outra chave ou, pelo menos, um manual de instruções para as pessoas se encaixarem tal como um telescópio. Mas, desta vez o que encontrou, foi uma garrafinha com as palavras BEBE-ME (…) Alice atreveu-se a prová-la, e como a achou com um gosto agradável, foi um instante enquanto a bebeu toda. (…) «Que sensação estranha!» disse Alice «devo estar a encolher-me como m telescópio!» E assim era, realmente: só tinha agora vinte e cinco centímetros de altura, e o rosto iluminou-se com a ideia de que já estava com um bom tamanho para passar pela portinha que ia dar ao maravilhoso jardim (o País das Maravilhas).
Passado um bocado, ao ver que nada acontecia, resolveu ir imediatamente para o jardim; mas… Coitadinha da Alice! Ao chegar à porta viu que se tinha esquecido da chave de ouro e, quando foi buscá-la à mesa, reparou que não podia lá chegar (…) Por fim, a menina cansou-se de tentar subir (à mesa), sentou-se no chão e desatou a chorar".
LEWIS, C. (1865). Alice no País das Maravilhas.
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